O exercício físico regular pode aumentar o tempo e a qualidade de vida de uma pessoa. O Bem Estar desta sexta-feira (22) mostrou que é possível praticá-lo em parques, em uma academia popular ou em casa mesmo.
No estúdio, o preparador José Rubens D'Elia deu dicas sobre o que fazer com objetos simples e acessíveis como vassoura, câmara de bicicleta, colchonete e caneleira – que requer meio quilo de sal, sacolinha de supermercado, fita crepe e meia fina 3/4 ou meião de futebol. E o ortopedista Joaquim Grava, do Corinthians, falou sobre como evitar e tratar lesões – um dos grandes medos de quem quer começar uma atividade.
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Esta semana, o médico fez uma cirurgia de emergência no jogador Adriano, que rompeu o tendão de Aquiles do pé esquerdo durante um treino e ficará cinco meses em recuperação. O atleta, que já se reabilitava de uma operação no ombro, passou agora por um processo que aplica células retiradas do sangue dele mesmo para acelerar a cicatrização.
Aquiles era um herói da mitologia grega que tinha um único ponto fraco: o tendão do calcanhar, ou calcâneo, que é o mais forte do corpo humano. O tecido é feito de fibras e tem colágeno, que liga o músculo ao osso. É ele que faz a articulação e a transferência de força entre o joelho e o tornozelo. Não há elasticidade nessa estrutura.
Grava explicou o que é fibromialgia (dor muscular generalizada) e artrose (doença reumática que degenera as articulações). E D'Elia destacou a importância do aquecimento articular antes de um exercício. Quem sente dor na coluna deve buscar um especialista, e os sedentários que querem começar a se mexer devem optar inicialmente pela caminhada e por movimentos suaves. Se sentirem dor, devem ir ao médico.
No Rio de Janeiro, uma experiência de academia popular revela que a atividade física é capaz de reduzir a pressão alta em 97% das pessoas participantes e controlar a diabetes em 80% dos casos. Além disso, 20% ainda perderam peso e a mesma porcentagem diminuiu a quantidade de remédios.
A repórter Marina Araújo conheceu esse pessoal que está feliz com a prática de exercícios pelo menos duas vezes por semana. Muitos praticantes tentam reduzir a hipertensão, o colesterol alto, a diabetes, o sobrepeso e até a insônia. Médicos e nutricionistas avaliam a parte orgânica, psicológica e social dos alunos.
Quatro mil pessoas já integram o projeto, que representa um investimento pequeno aos cofres públicos, se forem considerados os benefícios que ele promove. E essas unidades não servem apenas para tratar de doenças, mas para promover a saúde.
No Parque do Ibirapuera, na capital paulista, o repórter Walace Lara foi conferir como moradores usam academias de ginástica ao ar livre, de graça. São 52 equipamentos de todo tipo espalhados pelo local, e alguns até parecem brinquedos de criança.
http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2011/04/exercicio-em-casa-ou-no-parque-aumenta-tempo-e-qualidade-de-vida.html
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